Na pele de Carol, atriz chama atenção das crianças e se destaca no folhetim
Quando
foi escolhida para dar vida a Carol, personagem eternizada por Flávia
Monteiro na primeira versão nacional de “Chiquititas” (SBT, 1997-2001),
Manuela do Monte sabia que seria alvo de críticas e comparações. Quase
três meses depois da estreia da novela, a atriz colhe os frutos do bom
trabalho que vem realizando. Ela está entre os atores do elenco que mais
recebem cartas das crianças: são cerca de 50 por mês, além de milhares
de seguidores nas redes sociais. “É muito bom ver o carinho do público.
Sempre que posso, respondo às cartas, aos comentários no Instagram ou às
mensagens no Facebook”, diz. Segundo o doutor em teledramaturgia pela
Universidade de São Paulo (USP) Claudino Mayer, a atual Carol se
distancia daquela que foi sucesso nos anos 1990. “A Manuela emprestou o
próprio carisma ao papel, e isso pode marcar esta geração”.
Além da repercussão na web, a atriz
conta que também é abordada pelos pequenos quando está longe das
gravações. “Essa foi a grande mudança na minha vida, pois, antes, eu é
que os abordava, por causa dos meus trabalhos voltados ao público
infantil”. A proximidade com os pequenos não é novidade para Manuela,
que, ao longo dos seus 28 anos, acompanhou a criação de seis afilhados.
“Eles já estão grandinhos, não seguem tanto a novela. Mas tem muita
criança na minha família e todas estão gostando de conhecer a Carol”,
conta.
Protagonista.
Interpretar Carol exigiu de Manuela um preparo extra: aprender a cantar e
a dançar. O resultado foi revelado ao público recentemente, no clipe
“Grava Essa Ideia”, em que ela faz um dueto com o ator Guilherme Boury,
intérprete de Junior, seu par romântico na novela. “Comecei a ter aulas
quando recebi a confirmação de que faria o papel. No estúdio, também
temos o apoio de uma professora de canto e de um coreógrafo”, diz a
atriz.
Para fazer seu primeiro trabalho no
SBT, Manuela deixou a Globo, onde estreou em 2003, como Joana, da
minissérie “A Casa das Sete Mulheres”. Na emissora carioca, a atriz
viveu sua primeira protagonista, na novela adolescente “Malhação”
(2003-2004). “Foi um trabalho intenso e exaustivo, com a pressão e
responsabilidade de ser protagonista. Depois, teve a alegria da sensação
de dever cumprido e o carinho do público”, lembra a atriz.
Relembre a carreira da atriz
Tonha, de “Paraíso” (Globo, 2009) – Moça do interior que acabava se envolvendo com o peão Zé Camilo (Daniel)
Branca, de “Começar de Novo” (Globo, 2004) – A jovem sofreu nas mãos da madrasta, que descobriu que ela era herdeira de uma fortuna
Luísa, de “Malhação” (Globo, 2003) Viveu a protagonista que teve que enfrentar o pai, que não aceitava seu amor por Victor (Sérgio Marone)
Joana, de “A Casa das Sete Mulheres” (Globo, 2003) Em sua estreia na TV, viveu a filha bastarda do coronel Onofre (José de Abreu). A jovem se apaixonava por Joaquim (Rodrigo Faro)